Ainda dá tempo!
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Maringá ( WILL 44 99575308)
Irati ( ELEANDRO 42 99456177)
Pinhais ( ANDERSON e POLACO 91431684)

Santa Cruz do Sul

Santa Izabel (ANA PAULA 34531853)
União da Vitória ( JANICE 42 9942 9995 )
Passamos por Pinhais durante a caravana , na época não foi conseguimos reunir a Juventude.
Mas agora quem nós convidou foram eles,pra ajudar a organizar a campanha e a secretaria municipal da JPT.
A JPT de lá já esta organizada e organizando as campanhas na cidade. Colocando placas, participando das plenárias dos candidatos locais, mas percebem a necessidade de fortalecer ainda mais noss@s comapanheir@s Dilma, Osmar, Gleisi e Requião.
O lugar que encontraram, por experiencias por eles vividas em campanhas passadas, para fortalecer nossos candidatos,são as escolas. E agora, é pra lá que estão direcionando suas forças.
E no dia 19/09 ocorrerá o encontro municipal da JPT de Pinhais , tendo pauta : conjuntura , formação e organização ! Afinal estaremos nos últimos dias que antecederam a nossa vitória, em primeiro turno?
Se as juventudes seguirem o exemplo de Maringá, Pinhais, Londrina, Toledo e tocarem as campanhas, vai ser de primeiro turno galera!
Quando se fala em comitê de campanha, logo imaginamos uma casa ou um ponto comercial onde equipes se reúnem para debater estratégias de mobilização e distribuir materiais de divulgação. De fato, isso é um comitê de campanha, e eles existirão aos milhares em todos os cantos do país, apoiando nossos candidatos ao Executivo e ao Legislativo. Mas, no caso dos Comitês de Juventude Dilma Presidenta, estamos falando de uma concepção mais simples e ampla.
Mais simples porque um Comitê de Juventude Dilma Presidenta não necessita ser uma estrutura física. Pode ser uma galera que se reúne periodicamente, no bairro, numa universidade, numa escola ou num determinado movimento. E mais amplo porque nele, além de militantes das juventudes partidárias que apóiam Dilma, queremos envolver os jovens que simplesmente aprovam o governo Lula e querem que o Brasil siga mudando.
Enfim, não queremos nada muito formal. Acreditamos que, assim, vamos ter melhores condições para promover uma ampla mobilização da juventude brasileira. E os Comitês de Juventude Dilma Presidenta, qualquer que seja a sua forma de organização, serão peças fundamentais neste processo, pois com muita mobilização vamos dar continuidade ao nosso projeto.
Neste sábado (21), a candidata ao Senado Gleisi Hoffmann (PT), visita a cidade de Maringá. O roteiro iniciou com uma caminhada pelo centro da cidade até o Comitê da Juventude.
Acompanhada de deputados e vereadores, Gleisi pediu o apoio dos jovens e destacou a importância da participação na política. Ela afirma que no Senado quer ajudar a presidente Dilma Rousseff a dar prosseguimento às políticas do Governo Lula na área de educação. “Estamos prontos para apostar na juventude e fazer um jogo combinado: da creche à universidade. Quero estar no Senado para trazer mais recursos, principalmente para o ensino técnico profissionalizante e para a capacitação dos jovens”, diz. A meta da candidata é dobrar o número de escolas técnicas no Paraná nos próximos quatro anos.
Gleisi destaca ainda que vai trabalhar para aumentar os recursos do ProJovem (Programa Nacional de Inclusão de Jovens) e ampliar programas voltados ao Esporte, como o Segundo Tempo. “O esporte e a educação têm de andar juntos, por isso, pretendo investir na formação do atleta do esporte básico no Brasil”, declara.
Com Dilma, teremos cada vez mais oportunidades para a juventude!
Com Lula, o Brasil mudou e, hoje, é um país muito mais próspero, justo e solidário. A juventude foi valorizada como nunca e, por isso, quer que o Brasil siga mudando. Essa é a garantia que só Dilma oferece. Com ela, os jovens terão um papel cada vez mais decisivo nos rumos do Brasil.
No Governo Lula, os jovens tiveram…
…mais educação e qualificação profissional!
- 3 milhões de jovens atendidos pelo PROJOVEM puderam concluir o ensino fundamental e aprender uma profissão;
- 500 mil vagas com a construção de 214 novas escolas técnicas até o final de 2010;
- Mais de 700 mil jovens beneficiados pelas bolsas de estudos do PROUNI;
- 16 novas universidades federais e 134 novos campi/extensões até o final do ano: o dobro de vagas no ensino superior.
…mais inclusão social!
- 2 milhões de jovens entre 16 e 18 anos beneficiados pelo Bolsa Família;
- Pronasci: o programa que está levando uma cultura de paz para diversas comunidades já beneficiou 30 mil jovens expostos à violência com atividades culturais, esportivas e educacionais,
- Criação do Programa Nacional de Combate ao Crack: prevenção, reinserção social e uma grande mobilização da sociedade contra esta armadilha e a favor da vida!
…mais lazer, esporte e cultura!
- 4 mil Pontos de Cultura instalados em 1.122 municípios: oportunidade e espaço para produzir e acessar cultura!
- 150 Praças de Juventude em construção em todas as regiões do país: ginásio coberto, pistas de atletismo e skate, teatro de arena e muito mais à disposição dos jovens;
- Programa Segundo Tempo: 3,6 milhões de alunos beneficiados com atividades esportivas no contraturno escolar.
…mais inclusão digital!
- Mais computadores adquiridos pelos brasileiros e implantação de laboratórios de informática em todas as escolas urbanas brasileiras até o final de 2010;
- Plano Nacional de Banda Larga: o triplo de domicílios com acesso a internet rápida. Serão milhões de jovens conectados em todo o país.
…mais possibilidades de organização.
- Criação do Conselho e da Secretaria Nacional de Juventude;
- Realização da I Conferência Nacional de Juventude: 400 mil jovens de todo o país mobilizados para debater políticas públicas para a juventude.
Conheça as propostas de Dilma e saiba porque o Brasil e a vai seguir mudando!
- Criar escolas técnicas em municípios com mais de 50 mil habitantes;
- Ampliar o acesso à universidade, expandindo e fortalecendo ainda mais a rede pública e o ProUni;
- Ampliar a permanência dos jovens no Ensino Médio, através de assistência estudantil, profissionais qualificados e escola de qualidade;
- Construir 800 Praças do PAC, levando novas opções de lazer, esporte e cultura às comunidades;
- Disponibilizar 10 mil quadras esportivas cobertas nas escolas brasileiras;
- Inserir a juventude nos preparativos da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, gerando mais empregos, mais disponibilidade de equipamentos públicos e mais incentivos ao esporte;
- Democratizar o acesso à internet, disponibilizando a Banda Larga também nas escolas e no meio rural;
- Combater o crack com eficiência, prevenção e apoio aos jovens.
OS JOVENS QUE APROVAM LULA, VOTAM DILMA PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO!
A Plataforma que apresentamos aqui é resultado da construção coletiva do conjunto dos movimentos, redes e organizações juvenis que subscrevem esse documento. São organizações que possuem suas bandeiras e propostas para alterar a realidade vivida pela maioria da juventude brasileira.
A unificação dessas bandeiras diversas em uma Plataforma é expressão do nosso desejo mais profundo de avançar rumo as transformações que a juventude e o povo brasileiro precisam.
Levando-se em consideração que as demandas da juventude são indissociáveis, devemos garantir:
Fortalecer a Política Institucional de Juventude
1. Aprovação do PEC da Juventude;
2. Aprovação do Estatuto da Juventude;
3. Aprovação do Plano Nacional de Juventude;
4. Organização de conferências de juventude de 2 em 2 anos (anos não eleitorais), de forma piramidal (município, estado, união), que tenha como objetivo aprovar planos de juventude ou atualizá-los e legitimar conselhos de juventude nas três esferas;
5. Constituir um sistema nacional de políticas de juventude que enraize a política nacional de juventude para estados e municípios, financiado por um fundo público que garanta recursos para seu funcionamento.
6. Ratificação da Convenção Iberoamericana de Direitos da Juventude
Ampliar o papel redistributivo do Estado
7. garantir a manutenção da política de valorização do salário mínimo no longo prazo e aprovação da legislação;
8. elaborar, com participação popular, uma política progressiva de desmercantilização dos serviços essenciais para a população;
9. Fortalecimento e Ampliação da Política de Prevenção ao HIV/Aids e da Política de Redução de Danos;
10. Ampliação da participação juvenil no fortalecimento do SUS;
11. Consolidar em lei o SUAS – Sistema Único de Assistência Social; os programas de transferência de renda e outros avanços na área social, transformando-os em direitos de cidadania e em políticas de Estado;
12. Ampliar a oferta de equipamentos públicos voltados para o compartilhamento do trabalho doméstico e de cuidados com a família;
Implementar uma política urbana que promova o direito à cidade
13. Redefinir fontes de recursos possibilitando implementar a gratuidade no sistema de transporte público para jovens estudantes e desempregados em geral, de forma a não penalizar os usuários do transporte público;
14. incorporar os princípios e conceitos de cidades sustentáveis nas 12 (doze) sedes da Copa do Mundo de 2014 e na sede da Olimípiada de 2016, enfatizando construções sustentáveis e o transporte coletivo de massa;
15. Reformar espaços poliesportivos públicos, descentralizados, levando em conta a preferência dos jovens pela prática de esportes radicais ou de aventura;
16. Ampliar e qualificar os programas e projetos de esporte e lazer em todas as esferas públicas, enquanto política de Estado, tais como os programas esporte e lazer da cidade, bolsa atleta e Segundo Tempo com núcleos nas escolas, universidades e comunidades;
17. Desenvolver uma política de habitação de interesse social que proporcione financiamento de moradias para jovens;
18. Formulação dos planos de saneamento ambiental, nas três esferas de governo, de forma participativa;
19. Garantir 1% do orçamento nacional para o esporte e lazer e 2% para investimentos na cultura;
20. Ampliar o Projeto Cultura Viva – Pontos de Cultura, do MinC;
21. Implantar Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), articulando as polícias dos três níveis de governo, aplicando conceito de segurança cidadã;
22. Garantir a participação dos movimentos de juventude nos conselhos de segurança pública, já que os e as jovens são as principais vitimas dos diversos tipos de violência;
23. Estabelecer política de prevenção de violência contra a população jovem, especialmente aquela em situação de rua, incluindo ações de capacitação de policiais em Direitos Humanos ;
24. Acrescentar o tema juventude como pauta no próximo Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas; Garantir a dimensão da sustentabilidade ambiental nas políticas de desenvolvimento
25. Criar uma política de Juventude e Meio Ambiente, institucionalizada em PPA, bem como a Agenda 21 da juventude, que fortaleça os movimentos juvenis no enfrentamento à grave crise ambiental global e às mudanças climáticas;
26. Viabilizar matriz energética sustentável, alterando hábitos e padrão de consumo, descentralizando a produção e distribuição, com destaque para os modelos de energia renováveis:
a. Privilegiar e fomentar o uso de energia solar e eólica;
b. Criar políticas para redução do consumo do petróleo;
Incentivar a co-geração e descentralização do gás natural;
27. Garantir a transição para uma sociedade mais sustentável e uma economia de baixo carbono e que a possibilidade de uma “economia verde” mantenha postos de trabalho e meios de vida decente para todos;
Valorizar a educação como direito inalienável de todos e todas, em todos os níveis
28. Garantir as condições necessárias para a efetiva implantação do Plano Nacional de Educação que compreende o período entre os anos de 2011 a 2020, conforme aprovado na 1ª Conferência Nacional de Educação, com especial atenção a:
a. A implantação de todas as diretrizes que prevêem a melhoria da qualidade do ensino, gestão democrática e avaliação;
b. O pleno funcionamento do Fórum Nacional da Educação para garantir a mais ampla participação nos processos de elaboração das políticas educacionais;
A viabilização do Sistema Nacional Articulado de Educação;
d. A destinação de 50% do Fundo Social do Pré-sal, para financiamento da educação, ampliando os investimentos já previstos em 1% do PIB ao ano, chegando-se em 7% até 2011 e em 10% até 2014;
e. A ampliação do acesso, permanência e sucesso escolar em todos os níveis e modalidades de ensino: educação infantil, ensino fundamental, ensino médio regular, ensino médio técnico profissionalizante, ensino tecnológico e ensino superior, além da modalidade de educação de jovens e adultos.
29. Garantir a efetiva implantação das Políticas de valorização dos profissionais em educação: implementação imediata do piso salarial profissional nacional, política de carreira e jornada; e entrada via concurso público;
30. Criar e implementar políticas e mecanismos de regulação pública do sistema privado de ensino como condição para se reverter a relação público/privado no modelo atual da educação brasileira;
31. Disseminar a utilização dos sistemas braile, tadoma, escrita de sinais e libras tátil para inclusão das pessoas com deficiência em todo o sistema de ensino;
32. Destinação de 14% dos recursos para as universidades federais e estaduais. exclusivamente para as políticas de assistência estudantil e extensão da assistência aos estudantes do Prouni;
33. Avançar na formulação e implantação de políticas ou programas que visam integrar as ações de ensino, entre as diferentes esferas governamentais, com trabalho, esporte, cultura, lazer, entre outras;
34. Criar e implementar políticas que possibilitem a ampliação do número de creches e escolas municipais de educação infantil no regime de período integral, cumprindo a meta estabelecida no II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres;Garantia de bolsa-auxílio para os e as alunos/as da rede de ensino superior pública;
35. Garantia do Sistema de Cotas para os alunos da rede pública, indígenas e afrodescendentes;
36. Implementação do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo
Valorizar o trabalho e promover o tempo livre
37. Implementar uma política nacional de promoção do trabalho decente para a juventude, formulada com participação dos movimentos sociais juvenis;
38. Redução da jornada de trabalho de 44h para 40h semanais sem redução salarial;
39. Garantir a organização de jornadas de trabalho que permitam o acesso e a permanência de jovens trabalhadores/as e estudantes na educação básica, profissional e superior, ou que garantam seu retorno às atividades escolares;
40. Proibir o uso de horas extras aos/às trabalhadores/as jovens;
41. Exercer ações de fiscalização e cumprimento da contratação de aprendizes por todos os estabelecimentos obrigados a cumprir a cota conforme a Lei;
42. Intensificar ações de fiscalização da contratação de estágios, conforme os marcos legais;
43. Aplicar a Convenção 138 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) sobre idade mínima para ingresso no mercado de trabalho e a Convenção 182 sobre priores formas de trabalho, garantindo mecanismos e políticas para erradicação do trabalho infantil;
44. Aplicar a Convenção 140 da OIT, garantindo a concessão de licença remunerada aos trabalhadores/as para fins de estudos e qualificação profissional por tempo determinado;
45. Crédito para a juventude e construção de um marco legal que viabilize o cooperativismo e a economia solidária;
Melhorar as condições de vida da juventude no campo
46. Garantir o acesso a terra ao jovem e à jovem da aérea rural, na faixa etária de 16 a 32 anos, independente do estado civil, por meio de reforma agrária, priorizando este segmento nas metas do programa de reforma agrária do Governo Federal, atendendo a sua diversidade de identidades sociais e, em especial aos remanescentes de trabalho escravo;
47. Assentamento imediato das famílias acampadas;
48. Ampliação dos Programas de Crédito destinados à aquisição de terras para a juventude rural, acompanhados de programas que garantam a apropriação de novas tecnologias e de novo crédito especial;
49. Revisão dos índices de produtividade e o estabelecimento do limite da propriedade para 35 módulos fiscais;
50. Apoiar a criação de agroindústrias cooperativadas e consolidação de uma nova matriz tecnológica que priorize a agro ecologia, em detrimento do uso de agrotóxicos;
51. Resgatar e fortalecer o ensino em escolas técnicas agrícolas, nos níveis fundamentais e médio, através da melhoria das escolas existentes e da criação de novas escolas;
52. Garantir a participação obrigatória de representantes dos movimentos sociais do campo nos Conselhos de acompanhamento dos recursos do FUNDEB;
53. Criar uma política de financiamento especial para a educação do campo que considere as especificidades da população rural;
54. Elaborar, distribuir e avaliar os materiais didáticos específicos para a educação do campo;
55. Garantir merenda escolar de qualidade, articulada com organizações locais de agricultura familiar e da pesca artesanal, no fornecimento de produtos;
56. Incorporar a educação do campo nos Planos Municipais de Educação, assegurando a participação dos movimentos sociais no planejamento e acompanhamento da sua execução;
57. Reconhecer e financiar as escolas dos acampamentos (escolas itinerantes), dos assentamentos e dos Centros Familiares de Formação por Alternância (CEFFAs) e fortalecimento e ampliação do PRONERA;
58. Garantir transporte escolar público, gratuito e seguro;
59. Aprovação do Estatuto Indígena;
60. Proteger os povos indígenas isolados e de recente contato para garantir sua reprodução cultural e etnoambiental e assegurar a integridade das terras indígenas;
61. Garantir o acesso à educação formal pelos povos indígenas, bilíngue e com adequação curricular formulada com a participação de representantes das etnias, indigenistas e especialistas em educação;
62. Assegurar o acesso e permanência da população indígena no ensino superior, por meio de ações afirmativas e respeito à diversidade étnica e cultural.
Promover a igualdade
63. Transformar em políticas públicas as propostas apresentadas pelo Encontro Nacional da Juventude Negra (ENJUNE);
64. Aprovar o Estatuto da Igualdade Racial em sua forma original;
65. Fortalecer a integração e execução das políticas públicas para todas as comunidades remanescentes de quilombos localizadas no território brasileiro;
66. Elaborar e implementar programas de combate ao racismo institucional e estrutural, implementando normas administrativas e legislação nacional e internacional;
67. Implementar uma política de combate ao genocídio da população negra, com ênfase em barrar o extermínio da juventude negra;
68. Transversalizar a política de respeito à orientação sexual e identidade de gênero nas políticas de juventude;
69. Aprovar o Projeto de Lei que criminaliza a homofobia: PLC 122/2005;
70. Aprovar a união civil entre pessoas do mesmo sexo;
71. Desenvolver ações afirmativas que permitam incluir plenamente as mulheres jovens no processo de desenvolvimento do País, por meio da promoção da sua autonomia econômica e de iniciativas produtivas que garantam sua independência.
72. Implementar políticas públicas de promoção dos direitos sexuais e direitos reprodutivos das jovens mulheres, garantindo mecanismos que evitem mortes maternas, aplicando a lei de planejamento familiar, garantindo o acesso a métodos contraceptivos;
73. Descriminalização do aborto e regulamentação do atendimento a todos os casos no serviço público evitando assim a gravidez não desejada e a morte de centenas de mulheres, na sua maioria pobres e negras, em decorrência do aborto clandestino e da falta de responsabilidade do Estado no atendimento adequado às mulheres que assim optarem.
74. Combater a violência contra as mulheres, com implementação da Lei Maria da Penha e fortalecimento do Pacto Nacional de Enfretamento à Violência contras as Mulheres;
75. Promover a acessibilidade para jovens com deficiência, no ambiente físico, na comunicação e na informação, nos transportes e em políticas de ação afirmativa e de superação da pobreza, no âmbito da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela ONU em 13 de dezembro de 2006, ratificada pelo Brasil e alçada à categoria de emenda constitucional; 76. Garantir aos e às jovens com deficiência igual e efetiva proteção legal contra a discriminação.
77. Assegurar o cumprimento do Decreto de Acessibilidade (Decreto nº 5.296/2004), que garante a acessibilidade pela adequação das vias e passeios públicos, semáforos, mobiliários, habitações, espaços de lazer, transportes, prédios públicos, inclusive instituições de ensino, e outros itens de uso individual e coletivo.
Democratizar os meios de comunicação e promover a inclusão digital
78. Garantir a implementação das propostas aprovadas na 1ª Conferência Nacional de Comunicação – CONFECOM, realizada em 2009; 79. Implantar novo marco regulatório para o Sistema de Comunicação no Brasil, com ênfase no interesse público e na garantia de direitos humanos, para acesso, produção e meios de distribuição de conteúdo:
a. Estabelecer critérios democráticos e transparentes para concessões, renovações e financiamento, e maior agilidade nos processos;
b. Garantir mecanismos de fiscalização, com controle público e participação popular, em todos os processos de outorgas;
Universalizar o uso da banda larga – transformando-a em serviço prestado em regime público com o uso do FUST (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicação);
d. Implantar políticas de inclusão digital e de acessibilidade;
e. Fortalecer o sistema público;
f. Incentivar as rádios e TVs comunitárias e a produção independente;
g. Criar o Conselho de Comunicação Social vinculado ao Executivo, para que tenha caráter deliberativo e autonomia em todos os âmbitos do Estado; h. Formular uma Lei de Imprensa que normatize o setor, com espaço ao contraditório e direito de resposta como instrumento democrático; 80. Abertura de salas de cinema e de produção multimídia descentralizadas gratuitas;
81. Proibir o “jabá” e implementar políticas de apoio à música livre e às rádios comunitárias;
Estado democrático com caráter público e participação ativa da sociedade
82. Implementar o PNDH – 3 – Programa Nacional de Direitos Humanos, garantindo políticas públicas efetivamente includentes, com equidade e respeito à diversidade; 83. Instituir o Orçamento Participativo Federal como política de governo para que a população decida as prioridades orçamentárias; 84. Ampliar o controle social sobre o Estado, com a institucionalização das Conferências Nacionais e ampliação da capacidade de formulação e deliberação dos diversos conselhos sobre as políticas de governo;
85. Regulamentar o Art. 14 da Constituição Federal, que trata de plebiscitos e referendos, garantindo o poder do povo de decidir sobre questões de interesse nacional; 86. Efetuar reforma política democrática, com participação popular e parlamento eleito sob regras mais democráticas, com financiamento público – recursos igualmente divididos entre homens e mulheres -, fidelidade partidária, fim do caráter revisor do Senado e com enfrentamento do poder econômico privado nas eleições;
Assinam as seguintes redes, fóruns e entidades:
CUT – Central Única dos Trabalhadores
UNE – União Nacional dos Estudantes
MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
FONAJUVES – Fórum Nacional de Movimentos e Organizações Juvenis PJ – Pastoral da Juventude do Brasil
MMM – Marcha Mundial das Mulheres
UBES – União Brasileira de Estudantes Secundaristas
MPB – Movimento Música Para Baixar
Mirim Brasil
Rede Sou de Atitude
Fórum Estadual de Juventude do Rio de Janeiro
Fórum Estadual de Juventude do Paraná
MH2O – Movimento Hip Hop Organizado –
APJN – Articulação Política da Juventude Negra
ABGLT – Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais MNU – Movimento Negro Unificado
Novas assinaturas devem ser enviadas para o endereço juventude@cut.org.br
Severine Macedo e Murilo Amatneeks
O dia 12 de agosto é considerado como o Dia Internacional da Juventude e neste ano esta data tem um significado especial. Segundo a ONU, a partir deste dia até agosto de 2011, viveremos aquele que está sendo chamado de o Ano Internacional da Juventude.
A escolha de 2010 para realizar um outro Ano Internacional da Juventude não acontece à toa. Assim como a primeira vez, em 1985, vivemos um grande contingente populacional nesta faixa etária, onde temos a maior população jovem, em números absolutos, de nossa história. Isto por si só já justifica a importância do tema. Porém, somando isso aos graves índices de desigualdade social retratados no recorte juvenil, temos na juventude uma grande oportunidade para fazer do Brasil um país melhor.
Com o Governo Lula, a juventude entrou na agenda política do país, por meio de uma concepção que reconhece os jovens como sujeitos de diretos e agentes do desenvolvimento nacional. Através de políticas emergenciais e inclusivas, como o Projovem e Pronasci, e políticas estruturantes, como a criação de 14 novas universidades federais, 214 escolas técnicas e diversos equipamentos públicos nas comunidades, o Brasil hoje pode dizer que leva os seus jovens a sério. E, mais do que isso, o país reconhece que esta geração condiciona o padrão de desenvolvimento que quer alcançar nas próximas décadas.
Assim, cada vez mais, o tema juventude tem ganhado corpo nos debates da política nacional. Durante o período eleitoral, não tem sido diferente. Os jovens representam quase um terço do eleitorado do país nestas eleições. Além do fato de que a perspectiva futura de um Brasil desenvolvido para as próximas gerações está mais evidenciada, uma vez que esta disputa marca um momento decisivo para os rumos do país nas próximas décadas. Estamos falando da continuidade e do aprofundamento das mudanças iniciadas com o Governo Lula, ou retroceder a um projeto que tem grande responsabilidade sobre os grandes índices de exclusão social dos jovens brasileiros.
No último dia 07 de agosto, a candidata Dilma Rousseff se encontrou com a juventude na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, e apresentou algumas de suas propostas para fazer da juventude um eixo estratégico para o Brasil continuar mudando.
Lá, Dilma falou sobre a necessidade de fazer com que os jovens possam aumentar a sua escolaridade e ter uma formação plena para uma sociedade cada vez mais técnico-científica, com ampliação do Prouni e das escolas técnicas, e levando banda larga para as escolas e para os jovens brasileiros, naquele que, segunda a candidata, será o “Luz Para Todos da Juventude”.
Dilma também tem se comprometido com a construção de mais equipamentos públicos para os jovens, naquela que deve ser uma grande resposta aos problemas da segurança pública e ao dilema do crack. Estes equipamentos de convivência juvenil atestam o quanto é importante oportunizar condições de aproveitamento do tempo livre, com acesso a cultura, esporte e lazer nas comunidades. O Governo Lula criou uma agenda de construção destes equipamentos, como as Praças de Juventude e demais espaços. Dilma irá construir 800 Praças para jovens nos municípios brasileiros.
Esta atividade, organizada pelas juventudes partidárias da coligação “Para o Brasil seguir mudando”, marcou o Dia Nacional de Mobilização da Juventude com Dilma.
Este dia foi marcado pela unidade em torno dos diversos partidos, tanto em nível nacional, como nos estados, especialmente em alguns locais onde existem mais de um palanque para Dilma. Assim, cerca de 100 municípios organizaram atividades de forma concomitante com o ato nacional. Foram panfletagens, bandeiraços, mutirões, caminhadas, atos com candidatos a governador, entre outros, que demonstraram a capilaridade e a capacidade de mobilização da juventude nestas eleições.
Por fim, ainda temos pouco menos de dois meses de campanha até a eleição, e a juventude já entrou na pauta como um tema central desta disputa. Agora, os jovens devem continuar mobilizados, criando os comitês de juventude e desenvolvendo atividades por todo o país, naquela que será considerada a eleição que pode ser decidida pela juventude brasileira.
Mais do que decidir este processo, queremos decidir os rumos do país, fazendo da juventude o motor das mudanças que o Brasil continuará vivendo com Dilma presidente.