segunda-feira, 26 de julho de 2010

DIÁRIO DE BORDO DA JUVENTUDE POR UM NOVO AMANHÃ – Tarde e Noite do dia 25

Em Loanda, numa quente tarde de inverno, fomos recebidos pela juventude local, que nos mostrou grande interesse pelo nosso projeto. Há dois dias anunciavam a nossa chegada que foi muito bem sucedida. Pois com o primeiro encontro na praça, os jovens foram extremamente receptivos e curiosos quanto às ideias que com a Caravana vinham.

Após a mobilização na praça, nos dirigimos - nós e os jovens locais - ao ARA (Associação de Recuperação de Alcoólicos) onde iniciamos o debate incentivando-os a se pronunciar sobre a realidade da cidade e da região. No debate percebemos que as diferenças do governo atual para com o anterior não são claramente sentidas pelos mesmos, devido à uma questão quanto a consciência da diferença dos governos em termos da idade dos jovens.

Fizemos então uma análise rápida sobre a conjuntura brasileira pós-ditadura e a partir disso, houve uma sequência de depoimentos onde os jovens citaram experiências vividas pelos seus pais. “Minha mãe diz que hoje há muito mais fartura do que no tempo do FHC/PSDB”. E experiências que de “irmãos mais velhos” que diziam não pensar na possibilidade real de entrar na universidade como hoje há, com os programas de incentivo a educação do governo federal – governo Lula - como o Prouni (Programa Universidade para todos), e até mesmo o Reuni (Reforma Universitária).

Concluímos juntos que o que mudou nos ultimos anos não foi o nome do presidente e sim a modelo de governo. O interessante foi percepção e o sentimento gerado durante o bate-papo de que é possível a concretização de sonhos. Os deles são a graduação, estrutura para o grupo de teatro (grupo Tal), emprego e etc. Que não são sonhos inatingíveis, ali percebemos que o que queremos não é impossível, mas também não cai do céu: é preciso organização coletiva, é preciso conversas desse tipo.

Sobre o mundo que vivemos, o mundo que queremos e como juntos vamos construi-lo. As vitórias nas eleições prepara as condições de transformação na sociedade, e essa transformação quem faz somos nós. Ali em Loanda a transformação vai começar pelo Grupo Tal, que agora sabe que o governo deve e tem como investir na cultura e educação, e o grupo deve exigir isso da prefeitura, deve fiscalizar a verba que vem do governo federal para isso, e lutar para a verba chegar neles.


Quando percebemos que a hora já tinha avançado mais que o combinado, nos restou combinar uma volta para discutir mais sobre formas de organização e de como interferir na política.


O debate em ação

4 comentários:

  1. Engraçado. Estive numa dessas "reuniões" e o que vi, foi uma tenttiva desesperada de se fazer lavagem cerebral e vender um peixe estragado. Reunião, que se diz democrática, as partes podem falar e se fazer ouvir. O que vi, foi um bando de jovens treslocados, com a mente engessada, cheio de teorias e retóricas retrógradas, que só sabem falar de elites (como todo bom petista - se é que isto (bom petista) existe), se esquecendo que hoje em dia, no Brasil, a ELITE política, é o pessoal do pt, seus genoínos, seus dirceus e cia... Esquecm de dizer que o pt e sua turminha, incluindo filho do presidente, tinham empregos medianos e hj são grandes latifundiários e que a esposa do presidente, tem cidadania italiana, pois quer um futuro melhor pros filhos. Isso o pessoal do pt que esteve fazendo reuniões aqui, não explicam o porque...

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  2. Dificilmente esse kitnet de lama participou mesmo de uma reunião que disse. E se participou já foi com mau intenção e um pensamento retrógrado e ignorante já moldado conforme o Betinho gosta. Se vc se deu o trabalho de entrar no Blog da caravana e expor essa sua angustia, quer dizer que o trabalho da caravana foi feito e atingiu o intimo dos enfraquecidos direitas da elite e os radicais demagogos. Com certeza vc deve se encaixar em um destes grupos.

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  3. Companheiro, gostaria então que se indentificasse na reunião... até porque a mentira tem perna curta e todos lá sairam satisfeitíssimos com as informações recebidas,

    Vinicius.

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  4. Carlos Emar... Estive sim, embora meu sensível estomago não permitiu que ficasse até o fim. Pra um grupo que se diz democrático, não saber receber críticas, mesmo que entenda ser radical, ignorante, de um suposto enfraquecido de direita elitista ou até de má intenção (so pra citar alguns dos predicados empregados), mostra quem serua o radical demagogo. Respeito o trabalho de todos os partidários, sejam de direita, de centro, de direita, os de cima do muro ou qualquer outro rótulo que voces gostem de colocar. Nao entro só neste blog nao, mas em vários, buscando informaçoes e conhecer quem é quem, a final, nao pretendo depositar meu voto baseado em simples idéias vendidas em panfletos ou discursos pavimentados por imagem de paz e amor. Saiba vc caro Carlos Emar, que me encaixando ou não em um grupo "desses" ou daqueles, vivemos em um país democrático e que ainda se pode expressar uma opinião livremente.
    Seu perfil, ficou muito bem traçado pelo início de seu comentário, jocoso e preconceituoso ("kitnet de lama"), de atacar e desmerecer quem simplesmente não concorda com sua limitada linha de discurso de botequim.

    Ser Vinicius, meus sinceros cumprimentos e meu respeito. Vc, ao que parece, leu a mensagem de um tal Professor Marino da UEM. Vc, deve ser um lider. Alguem com sensatez, sabedoria e conhecimentos suficientes para usar uma frase perfeita para o momento presente e futuro: mentira tem perna curta. COntinuem seu trabalho com afinco e humildade, pois a verdade pode tardar, mas a história um dia a mostrará...

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